sábado, 25 de outubro de 2014

Mudança de endereço e melhorias!

                     O Projeto Perceu está transferindo todos os seus posts, assim como o fluxo de usuários para o novo endereço intitulado Bodega Literária, Essa é uma maneira de melhorar o conteúdo aqui apresentando, facilitando a entrada de novo público para esse tipo de conteúdo, assim como receber parcerias com editoras e escritores que se interessem pelo nosso trabalho. Foi bom ter vocês como parte desse site e por isso mesmo continuem conosco migrando para o novo endereço clicando  AQUI!  Lá teremos novos conteúdos com uma nova roupagem e claro, tudo para facilitar que o conteúdo literário chegue mais perto de você. Atenciosamente. Rodolfo Vilar. 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Glommy Sunday, a música que já matou mais de 100 pessoas. - #MêsDoHorror






Segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, país em que é disseminado a cultura de singles individuais e transmissão dos principais sucessos pela rádio do estado - e com isso a valorização dos charts - foi visto que a taxa de suicídios aumentou conforme novas músicas dramáticas passaram a surgir desde a década de 30, após o período de guerra. É Assombroso saber disso não é mesmo? Ficaríamos nos perguntando como estariam as pessoas que escutam diariamente os álbuns da Lana, esses que são repletos de músicas melancólicas e que falam sobre casos de amores perdidos, o poder do homem sobre a mulher e a violência que uma paixão pode causar em alguém. Lembro-me da primeira vez que ouvi as músicas da Lana, quando um amigo me apresentou o Born to die com as seguintes palavras “O Álbum é bom, a cantora é ótima, mas é preciso saber dosar em que quantidade você vai ouvi-la”. Sei que isso foi uma piada sem noção, mas acredito que como eu, os ouvintes da Lana sempre associaram suas composições com os fatos do cotidiano de suas vidas. Uma apaixonite sem sentido. Um namoro acabado. Alguém que você quer e mesmo assim não é bom o suficiente para você. O trágico martírio em estar apaixonado e todos aqueles clichês que se relacionam a melancolia, a estar sozinho e sofrer de alguma forma.
Um bom exemplo dessa associação de músicas melódicas com suicídios foi o caso do cantor húngaro chamado Rezso Seress. Seress após levar um pé na bunda da sua namorada em 1933 e passar por um momento de fossa, compôs junto com seus amigos a música chamada “Glommy Sunday” ou “Domingo Sombrio”. A música não se tratava apenas do termino do seu namoro, mas também da situação social em que o mundo se encontrava naquela década, além é claro das previsões apocalíticas que surgiam sempre que diziam a respeito do fim do mundo. Todo o seu álbum é impregnado disso.  “Glommy sunday” foi acusada por mais de 100 casos de suicídio na Hungria, tendo que ser proibida a sua divulgação no país. Só então em 1936, quando todos estavam curiosos em conhecer a tão famosa música suicida, Billie Holliday a regravou e transmitiu nas rádios americanas. Mesmo assim a música teve que ser banida das rádios e até mesmo a BBC a achou “deprimente demais” para ser reproduzida. Anos mais tarde após ser preso por nazistas e conseguir fugir, Seress tentou reconciliar com sua namorada mas a encontrou morta por envenenamento e ao seu lado se encontrava nada menos que a letra da tão famosa música. Em seguida ele entrou em um hospício, mas suicidou-se pulando da janela do seu quarto. Com tal fama a música foi regravada por vários artistas como Ozzy Osbourne em 1980 e até mesmo virou filme no inicio do século XX com o título de “Domingo sombrio – Uma música de amor e morte”. Confira o vídeo abaixo:


Ainda bem que isso não chegou a acontecer com nossa querida Lana. Mas corte o pulso aquele que não relacionou “Blue Jeans” com seu namoro acabado. Não podemos nomear Lana del Rey como a cantora que motiva suicídios, mas podemos dizer que ela leva o nome da cantora mais melodramática, não somente pelas suas composições mas também pela sua voz, que ajuda a compor o espírito daquilo que sua música quer nos transmitir – como por exemplo “Yayo” em seu segundo disco e no mais recente “Old Money”.
Outros exemplos de músicas dramáticas ou mesmo que falam sobre suicídios em suas letras e que geraram polêmica foram:  New Order com “The Perfect Kiss” , Radiohead com “No surprises”, The Telescopes com “Suicide” e The Smiths “Asleep” sim aquela mesmo que é dado como exemplo no livro “As vantagens de ser invisível” e é a preferida do personagem Charlie que todos amam.
Okay, então você achou que iria acabar esse artigo sem mostrar a tão famosa música suicida? Não mesmo né! A seguir escute “Glommy Sunday” nas versões de Rezso Seress e Billie Holliday e cuidado para não fazer besteiras mocinho! Além disso quero saber de vocês, qual música da Lana - ou não - te deixa triste/depressivo/suicida? Rs.

Versão original de Seress:



Versão com legenda cantada por Billie:




Fonte: Blog Assombrado e Botequim de ideias.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Então... Eu comprei pela Amazon Brasil

        

         Em agosto deste ano a Amazon Brasil abriu suas portas para os leitores conhecerem o seu vasto catálogo de livros impressos que ela oferece. São mais de 150 mil títulos dos mais variados temas. A Amazon já possuía uma grande força no mercado brasileiro, mas ainda não se comparava aos gigantes como Submarino e Saraiva. Mas esse título parece que passará para outras mãos, uma vez que a Amazon começou suas vendas físicas com incríveis promoções. Uma delas é o frete para qualquer lugar do Brasil para compras acima de R$65 e a outra é que você pode ler a versão digital gratuitamente do livro que comprou enquanto ele ainda não chegou em sua casa. E apenas esse fato me ganhou mais que todos.
             A intenção deste post é exatamente mostrar para os usuários que fazem compras online o processo de compra que a Amazon oferece. A duas semanas atrás o site ofereceu diversos títulos ao valor de R$ 9,90 e com isso fiz minha primeira compra com o intuito de comparar as formas de entrega.
          
            Comparando o processo de compra online, a Amazon possuí os mesmo requisitos que os demais sites, como adesão ao cartão de crédito, embrulhar para presente e etc. Os dois diferenciais é que o parcelamento das compras não é feito com qualquer valor, como exemplo as minhas compras que deu o valor total de R$72,00 , eu não consegui a opção de parcelamento e também acho que não seja possível para novos usuários. O segundo diferencial como já dito no inicio, é que ao finalizar as compras você tem acesso a um link em que pode baixar o livro que acabou de comprar em um dos seus dispositivos, para isso é apenas ter o aplicativo instalado em seu dispositivo e devidamente logado.
           Foram duas semanas para que as compras chegassem a minha casa - que fica localizado em Alagoas. Igual aos demais sites. O pacote chegou bem embrulhado e sem danos físicos, diferente da Saraiva que possui um péssimo empacotamento e cansei de receber produtos rasgados ou quebrados.





Por que continuarei a comprar na Amazon?


         Diferente dos outros sites a Amazon me  mostrou ser mais confiável em todos os seus processos de compra e entrega, o que não acontece nos outros, uma vez que ela possui até mesmo uma opção de devolução bem mais segura e aberta diferente da Saraiva e Submarino. Outro fator é o frete grátis com preço fixo, uma das coisas que eu espero que prevaleça. A amazon também possui um catálogo maior que o submarino e os preços das unidades físicas chegam a ser menores que as digitais, incentivando a leitura.
         Se você realizou compras na Amazon também e quer relatar sua experiência, comente nos comentários. O post também será como utilitário para tirar dúvidas. E vale lembrar que este artigo não é um post editoral, mas sim pessoal, apenas para compartilhar experiências.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Então, eu li... Stephen King - #DesafioKing

         

          Acho que a maioria das pessoas que seguem meu facebook, instagram e principalmente o twitter sabem o quanto sou fanático por ele: O rei, o mestre dos mestres, o Mr M do terror, o rei das adaptações para o cinema e seriados internacionais, o lorde em fazer qualquer um mijar nas calças de tanta empolgação - frustração na maioria das vezes. Sim, estou falando de ninguém menos que Stephen King.

            Para quem não sabe o autor conta com mais de 70 títulos publicados em sua carreira. Isso mesmo, você não leu errado. SÃO MAIS DE 70 TÍTULOS. Stephen é consagrado por ser o melhor escritor de terror e suspense de toda a atualidade. Mas ele não escreveu apenas esse tipo de gênero. Vários dos seus livros ganharam adaptações para filmes ou séries, sendo que até mesmo alguns episódios foram escritos por ele mesmo (Além disso Stephen foi roteirista de Arquivo X, escrevendo um episódio para a série). Ultimamente um dos grandes sucessos é a série Under the dome que foi adaptado do mesmo livro homônimo.  

            Eu nunca tinha lido Stephen King na minha vida. Sempre que ia a biblioteca municipal da minha cidade - que possuía dois exemplares, O iluminado e a Casa negra - e via seus livros, enormes, parecendo uma bíblia pelo tamanho, ficava com receio de ler. Era como se um monstro estivesse na minha frente. Mais tarde eu descobriria que os monstros estavam dentro de seus livros. Até que chegou um dia e pensei "Bom, a gente só sabe se alguma coisa é boa experimentando" e foi isso que fiz. E então aconteceu aquele momento em que nós leitores descobrimos um autor preferido.  

           Sim, virei fã. Mas um fã inconformado em saber que fui tão tarde conhecer Stephen. E que precisava mais que nunca colocar a minha leitura em dia. Com isso resolvi usar deste post para notificar sobre o quanto anda as minhas leituras das obras do senhor 'sou foda'. Prometi a mim mesmo que colocaria um livro do King para ler por mês, isso não seria uma regra, mas sim uma tentativa. Aproveitando o mês de outubro (Halloween), o post faz referência a um dos melhores autores do gênero terror/suspense/ficção e será organizado de acordo com minhas primeiras leituras até as mais recentes e será atualizado de acordo com o termino de cada livro. Esse desafio serve também como maneira de me inteirar de todas as obra do autor, assim como conhecer seu crescimento na escrita e tomar como inspiração para as minhas futuras obras que um dia publicarei na minha carreira sofrida como escritor iniciante. Então vamos lá! Abaixo de cada livro lido você confere a sinopse e minha opinião sobre o livro.

O Iluminado - (1977)


                     Sinopse: Danny Torrance não é um menino comum. É capaz de ouvir pensamentos e transportar-se no tempo. Danny é iluminado. Será uma maldição ou uma bênção? A resposta pode estar guardada na imponência assustadora do hotel Overlook. Em O iluminado, quando Jack Torrance consegue o emprego de zelador no velho hotel, todos os problemas da família parecem estar solucionados. Não mais o desemprego e as noites de bebedeiras. Não mais o sofrimento da esposa, Wendy. Tranquilidade e ar puro para o pequeno Danny livrar-se das convulsões que assustam a família. Só que o Overlook não é um hotel comum. O tempo esqueceu-se de enterrar velhos ódios e de cicatrizar antigas feridas, e espíritos malignos ainda residem nos corredores. O hotel é uma chaga aberta de ressentimento e desejo de vingança. É uma sentença de morte. E somente os poderes de Danny podem fazer frente à disseminação do mal.
                      Minha Opnião: Como dito logo no inicio deste artigo, O iluminado era um dos livros que tinha no acervo da biblioteca em que eu frequentava, então foi o primeiro que peguei para ler do autor. E o que dizer dele? Bom, no inicio fiquei me perguntando o porquê de Stephen King se alongar tanto em suas observações, detalhes e preparação do terreno para que o suspense tome folego. Mas só então percebi que essa é a maneira como King consegue prender o leitor, é a sua identidade em fazer cada detalhe parecer vivo e intenso em nossa mente. Ele não quer apenas que a gente saiba o fato que está acontecendo, mas que também viva, bem ao nosso lado, o que o personagem passa, sofre e sente. Em o iluminado presenciamos como Jack Torrance aos poucos se torna um homem louco e obcecado por um fantasma. Como sua esposa, Wendy cria coragem para acabar com seu próprio marido e como seu filho Danny tenta entender quem realmente ele é e seu papel no futuro dessa família. O livro também possui uma adaptação para o cinema feita por Stanley Kubrick - e Stephen odiou ela eternamente - nos anos 1980 e você pode conferir um trailer aqui.

Misery (Louca obsessão) - (1987)


        Sinopse: Paul Sheldon é um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados por Misery Chastain. No dia em que termina de escrever um novo manuscrito, decide sair para comemorar, apesar da forte nevasca. Após derrapar e sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira aposentada Annie Wilkes, que surge em seu caminho. A simpática senhora é também uma leitora voraz que se autointitula a fã número um do autor. No entanto, o desfecho do último livro com a personagem Misery desperta na enfermeira seu lado mais sádico e psicótico. Profundamente abalada, Annie o isola em um quarto e inicia uma série de torturas e ameaças, que só chegarão ao fim quando ele reescrever a narrativa com o final que ela considera apropriado. Ferido e debilitado, em Misery – Louca obsessão, Paul Sheldon terá que usar toda a criatividade para salvar a própria vida e, talvez, escapar deste pesadelo. 
             Minha opinião: Esse foi o segundo livro do King que peguei para ler. Não me surpreendi tanto com o seu tamanho - 326 páginas que passaram super rápidas - mas sim com a maneira como o autor nos coloca no ambiente em que a história se passa. É possível a gente conhecer a mente de Paul Sheldon, cansada e tentando sair da mesmice dos seus romances águas com açúcar, o que me fez pensar se esse personagem não seria uma personificação de algum estado de espirito de Stephen quando se encontra nos seus momentos de escrita. E depois é possível perceber a mudança que nosso personagem sofre ao tentar sobreviver nas mãos de Annie Wilkes. Annie é mais uma das personagens fortes que King cria, assim como Carrie e muitas outras. É engraçado e chocante ao mesmo tempo como o autor nos leva bem perto dos personagens e dos cenários em que as cenas se desenrolam - o hálito de Annie, a preparação para a fuga de Paul, suas alucinações provocadas pelo remédio tomado. Houve momentos em que prendi minhas respiração, outros em que xinguei a burrice de nosso personagem principal e mais uma vez sobressalto aqui a capacidade de King de nos estabelecer laços com os seus personagens. Misery é um livro do tipo thriller em que você quer ler de uma tacada só e não consegue, porque simplesmente sente pena de saber como a história termina. E sim, seu final é fantástico. O livro foi adaptado para os cinemas e também é demais, seguindo a mesma linha apresentada no romance feito por Stephen King. Para ver o Trailer, clique aqui! 

Sob a redoma - (2009)


                 Sinopse: "SOB A REDOMA SE MOVE COM TANTA RAPIDEZ E PRENDE O LEITOR TÃO ABSOLUTAMENTE QUE O DEIXA QUASE PARALISADO." - USA TODAY Em um dia como outro qualquer em Chester’s Mill, no Maine. Subitamente a cidade é isolada do resto do mundo por um campo de força invisível. Aviões explodem quando tentam atravessá-lo e pessoas trabalhando em cidades vizinhas são separadas de suas famílias. Ninguém consegue entender o que é esta barreira, de onde ela veio e quando — ou se — ela irá desaparecer.
                      Dale Barbara, veterano da guerra do Iraque, se une a um grupo de moradores da cidade para manter a situação sob controle. A força de oposição é representada por Big Jim Rennie, um político que está disposto a tudo - até matar - para continuar no poder, e seu filho, que guarda a sete chaves um horrível segredo. Mas essa não é a única preocupação dos habitantes. O isolamento expõe os medos e as ambições de cada um, até os sentimentos mais reprimidos. Assim, enquanto correm contra o pouco tempo que têm para descobrir a origem da redoma e uma forma de desfazê-la, ainda terão de combater a crueldade humana em sua forma mais primitiva. Sob a redoma é um thriller arrebatador e uma inquietante reflexão sobre nossa própria potencialidade para o bem e o mal.
                     Minha opinião: Foi exatamente em sete dias que eu acabei de ler Sob a redoma. Acabei de ler faz um bom tempo mas minha cabeça ainda gira, confusa e perdida. É de praxe dizer que Stephen King é o autor 'sou foda' da ficção, mas eu não vi nada comparado a essa obra. São 960 páginas, sim, enorme. Mas passou como uma tarde de sol onde a gente sempre quer repetir. Senti raiva, chorei, ri, quis matar alguns personagens. Mas o que mais me chamou a atenção foi a maneira como Stephen conseguiu tirar a nossa atenção da redoma em si e nos fazer acompanhar a reação de cada morador de Chester Mill. E além do mais mostrar que a atitude de UM pode afetar a de DUAS MIL. PAREM TUDO QUE ESTÃO LENDO E PEGUEM ESSE LIVRO PELO AMOR DA NOSSA SENHORA DA PÁGINA VIRADA.
                        O livro possui uma série homônima com o mesmo nome. Ainda assisti a alguns episódios, mas senti uma imensa diferença no enredo de ambos.Então prefiro ficar com o livro. 

It, a coisa - (1986)




                           Sinopse: Nesse romance o mestre do terror nos leva de volta ao tempo em que acreditávamos mais em nossa imaginação, em nossos sonhos e também em nossos pesadelos...
Junho de 1958. Derry, pacata cidadezinha do Maine. Início das férias de verão. Para Bill, Richie, Eddie, Stan, Beverly, Mike e Ben, sete adolescentes que, pouco a pouco, se tornam amigos inseparáveis, este será um verão inesquecível. Um tempo em que vão descobrir o doce sabor da amizade, do amor, da união. Uma época em que vão provar o gosto amargo da perda, do medo, da dor. Este será um ano inesquecível. Terrivelmente inesquecível. O ano em que vão conhecer a Coisa, a força estranha e maligna que vem deixando um rastro de sangue na calma Derry. O ser sobrenatural que apresenta um apetite especial por inocentes crianças.
                        Maio de 1985. O tempo passou deixando suas marcas em cada um deles. Já não são mais crianças. Mike Hanlon, o único que permanece em Derry, dá o sinal. Precisam unir novamente suas forças. A Coisa volta a atacar e eles devem cumprir a promessa selada com sangue quando crianças. Só eles têm a chave do enigma. Só eles sabem o que se esconde nas entranhas de Derry. Apenas eles podem vencer o poder maléfico da Coisa. 
                        Minha opinião: Todo mundo quando pequeno tinha medo de sair da cama para ir ao banheiro no meio da noite. Alguns tinham medo de descer o porão no escuro para pegar alguma coisa. Outros simplesmente não voltavam a noite sozinhos para casa. O medo, todos sentem ele. Mas e se o medo tivesse forma? Stephen King em "It, a coisa" explora exatamente isso, dar forma ao medo das pessoas, configurar os piores pesadelos para serem a arma de morte de cada uma delas. Através do olhar de sete crianças em Derry no Maine, podemos analisar o amplo mundo da infantilidade e inocência. Conseguimos presenciar o presente no ano de 1985 dando voltas no passado em 1958. Stephen consegue mesclar perfeitamente sua narrativa no enredo através do olhar para o passado, somente assim a gente consegue entender o porquê da volta de todos os personagens para Derry. O porquê de cada coisa feita e analisada pelas crianças - hoje adultas -  para destruir a coisa. Eu achei o final do livro totalmente nostálgico, quase que eu chorava em descobrir como os amigos terminavam. E acho que esse foi um dos finais mais surpreendentes que já vi em todos os livros que já li.  
                     É possível notar como o autor quis nos conduzir através da história, seus lugares,medos e revelações através dos olhos de crianças. É improvável não perceber também como Stephen consegue usar personagens que muitas pessoas não tem um olhar de importância e o transformar em heróis.  A história em si tem alguns toques de biografia - na minha opinião. King mostra as formas como o medo pode se alimentar e o quão ele é traumatizante. A coisa é o melhor livro de terror que já li, mas na minha opinião o segundo melhor do autor - impossível tirar o trono de Sob a redoma.


Obs1: Todas as sinopses referentes a cada livro são tiradas do Skoob. 
Obs2: O post será atualizado conforme mais livros forem lidos. 
Obs3: A minha opinião não é uma resenha, mas sim apenas um parecer do que achei ou senti ao ler o livro. 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Cérebro, Zumbis e Quadrinhos - Mês do Horror

     
               Quem aqui se lembra daqueles filmes de Zumbi que passavam durantes as tardes no SBT? Acreditem ou não, mas eu me borrava de medo daquilo. (Inclusive do videoclipe de Thriller de Michael Jackson, kkkk) Mas não estou aqui para trazer à tona lembranças nostálgicas e muito menos fazer merchan do SBT. A dois anos atrás eu fiquei viciado em The Walking dead de uma forma que vocês não imaginam. Confesso que a série deu uma desandada e ficou chatinha a partir da terceira temporada, mas isso não significou que eu abandonei o quadrinhos, porque aí é que está a graça!

                The Walking Dead é uma história em quadrinhos mensal americana que acompanha a trajetória de sua família e uma série de outros sobreviventes que se uniram para manterem-se vivos depois que o mundo foi infestado por zumbis.

                A história em quadrinhos foi criada e escrita por Robert Kirkman e o desenhista Tony Moore. Os desenhistas atuais são Charlie Adlard e Cliff Rathburn. A série é publicada pela Image Comics nos Estados Unidos e pela HQM Editora no Brasil.
Robert Kirkman e Tony Moore

              Quem apresentou a história foi meu amigo Michael, que com isso intensificou nossa amizade e paixão por zumbis. Então nesse clima de Halloween estarei disponibilizando as versões digitais dos quadrinhos que leio para download.  Lembrando que no total já foram lançados 132 exemplares dos HQs que se dividem em 23 volumes. No arquivo compactado vocês encontram apenas 127, todos no formato PDF, que facilita para a leitura em tablets e celulares. Assim que os outros exemplares foram divulgados em PDF estarei atualizando a pasta e o post será atualizado. Aproveitem e desfrutem dessa obra de arte. Clicando na imagem abaixo você abrirá o link de acesso a todos os volumes da série. (Enjoy)
Clique aqui para o Download 

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Dean Gitter e Ghost Ballads - Mês do Horror



             
            Capa do Álbum Ghost Ballads                    
Chegamos em outubro e com isso começamos O MÊS DO HORROR. Esse é o primeiro post relacionado a literatura, música e cultura que envolver o Halloween. No blog da Tati Feltrin existe um post especial mostrando músicas que embalam esse espirito de terror e ela deu como exemplo o disco do Dean Gitter chamado "Ghost Ballads" ou na tradução livre 'Baladas fantasmas' ou simplesmente músicas que envolvam histórias sobre fantasma. Dean Gitter nasceu em 1935 no estado de Catskill em Nova York. Especificamente no álbum Ghost Ballads, que foi produzido em 1957 pela Riverside Records, Dean abandonou um pouco da grande produção nos estúdios e produziu um disco totalmente acústico, tocando apenas com um violão e com sua voz potente. O disco tem uma pegada folk bem antiga, que junto com as antigas canções sobre fantasmas deu ao álbum um aspecto sombrio e melodramático. A música que abre o disco, chamada 'Anne Boelyn', é a minha favorita. Ela é nada menos que uma história sobre uma mulher chamada Anne Boelyn que foi morta por um rei, provavelmente seu próprio marido. Dean Gitter produziu outros discos, mas o mais popular foi Ghost Ballads. O que mais adorei no álbum todo é o tom de voz de Dean, além daquele barulhinho da agulha da vitrola a girar sobre o vinil. Bem macabro e depressivo. Abaixo segue uma playlist que encontrei contendo todas as faixas do álbum, mas para quem quiser baixar, deixarei um link contendo toda as faixas com tag e capa. Vale a pena ouvir.  
Dean Gitter
Download do álbum Ghost Balldas: Aqui!                                                                                             Playlist de Ghost Ballads: Aqui! 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Leituras do mês de Setembro - #EuLi

  O mês de setembro foi o mês das leituras grandes. Grandes livros, grandes atores e ótimas adaptações ao cinema e televisão. Na verdade foi um inicio para o que o mês de outubro nos prepara.
Iniciando o mês tivesse o clássico do Tom Perrotta. The Leftovers ou Os deixados para trás, nos conta a história de quando uma boa porcentagem da população mundial desaparece misteriosamente, o que ficou conhecido como o dia do arrebatamento. Perrotta vai nos mostrar através de seus personagens o ponto de vista de cada um em relação a esse dia e como suas vidas mudaram a partir dai. Não é a toa que o mesmo enredo foi adaptado para uma série exibida pela HBO e que fez o maior sucesso. 
 Foi exatamente  sete dias que acabei de ler Sob a redoma. Acabei de ler esse clássico e minha cabeça ainda gira, confusa e perdida. É de praxe dizer que Stephen King é o autor 'sou foda' da ficção, mas eu não vi nada comparado a essa obra. São 960 páginas, sim, enorme. Mas passou como uma tarde de sol onde a gente sempre quer repetir. Senti raiva, chorei, ri, quis matar alguns personagens. Mas o que mais me chamou a atenção foi a maneira como Stephen conseguiu tirar a nossa atenção da redoma em si e nos fazer acompanhar a reação de cada morador de Chester Mill. E além do mais mostrar que a atitude de UM pode afetar a de DUAS MIL. PAREM TUDO QUE ESTÃO LENDO E PEGUEM ESSE LIVRO PELO AMOR DA NOSSA SENHORA DA PÁGINA VIRADA. #SobARedoma #StephenKing
Para os que gostam de literatura Francesa/Inglesa, Robert WChambers nos apresenta o Rei de amarelo, uma coletânea de dez contos retratados no século XIX. Na França de antigamente, os livros que mostravam a realidade da população e o modo de viver da sociedade eram tidos como os 'Livros amarelos' que mostravam a podridão, a decadência, o pecado e a loucura. Chambers consegue exatamente isso, costurar em seus contos influências dessa cultura amarela e mostrando pequenos detalhes que deixam as narrativas com sua característica própria. 
Para mim, Harry Potter sempre será minha série de aventura mais preferida de todas. Nesse livro JK Rowling nos mostra um ambiente mais sombrio e preocupante desde que Lorde Voldemort voltou ao mundo bruxo. O que mais me encanta é a participação quase em todos os capítulos do  meu personagem favorito, Dumbledore. E mais uma vez Rowling nos dá uma lição de moral em que somente o amor é força maior capaz de derrotar qualquer coisa. 

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Leituras do mês de Agosto - #EuLi

Olá leitores assíduos desse mundo! Como vocês estão? Bom, só tenho a dizer que o mês de agosto, mesmo com a volta a rotina, foi bem proveitoso e cheio de diversividades.
Comecei o mês terminando esse clássico do terror. E confesso que a história da compra desse livro foi bem interessante e vale a pena ser contada. Estava eu andando pela cidade de garanhuns-PE em visita ao festival de Inverno que ocorria mês passado quando me deparo com um sebo lindo que me fez apaixonar pela cidade e por tudo e todos. Entro calmamente na loja, encontro o livro e a atendente me diz: "Tem certeza que você vai levar esse livro?" eu respondo "Sim, claro. Por que?" Com a voz mais doce ela me responde "Ah por nada. E que a antiga dona dele passou o livro pra frente porque toda vez que ela ia ler, algo de incomum acontecia, uma porta abria, algo caia de algum lugar. Você é um leitor corajoso!" Confesso que a única coisa que me aconteceu foi ter espirrado bastante por conta do ácaro do livro. Risos.  O Exorcista de William P. Blatty mostra um enredo policial cheio de mortes e e investigações. Conhecemos uma pequena criança que sofre de problemas psicológicos - ou não? - e sua necessidade em ter que informar um padre - que também não anda lá essas coisas com sua fé - a tentarem fazer um exorcismo. O livro é repleto de diálogos que me deixaram de cabelo arrepiado. Além é claro da descrição bem detalhada de rituais demoníacos e seitas. Vale muito a pena. 
Logo depois, para mudar os estilos, comecei a distopia de Fahrenheit 451 de Ray Bradbury, que ao contrário dessas distopias atuais é bem diferente daquilo que estamos costumados a ver sobre a bela mocinha e sua revolta contra o mundo. Nada contra! Em mundo bem diferente onde apenas estamos acostumados ao entretenimento eterno e onde as aparências são as que predominam, conhecemos o bombeiro Montag, que ao contrário de apagar incêndios, ele os faz. E o maior vilão nisso tudo para ser queimado são os livros, que possuem algo que a humanidade não pode saber. O final é bem interessante é mostra uma fábula que muitos ficam impressionados ao lerem. Eu adorei! 
Mais uma vez para mudar o estilo e com a ajuda do amigo Brigadeiro, li O menino de Ouro de Abigail Tarttelin. Cara, é bem provável que a autora tenha filhos ou teve que passar um bom período perto de crianças para poder conseguir escrever este livro. Max Walker é um menino normal, com uma família normal e cheio de entusiasmo. Porém ele esconde um segredo de todo mundo e isso acarretaria um sério problema se fosse descoberto. Destruiria sua família e perderia seus amigos. Até que algo acontece e tudo muda no jogo. Gostei do livro porque cada capítulo escrito é uma perspectiva de um personagem, então fica fácil saber como cada núcleo ou membro da família se sente com relação a Max. O principal tema do livro é Bullying e vale muito a pena ser lido. 
E para fechar o mês, afinal comprei os três primeiros livros - só porque gostei da capa - e preciso lê-los, terminei o primeiro livro da saga A maldição do Tigre. Colleen Houck, mostra através de uma menina - Quase uma Bella Swan da vida - a vida no circo e seu cotidiano, porém além de cuidar de toda a preparação para o espetáculo, Kelsey precisa alimentar um tigre de bengala que pertence ao dono do circo. Só que na verdade esse tal tigre é um príncipe que foi amaldiçoado e ela foi a escolhida para ajudá-lo a quebrar esse encanto. Um pouco clichê vendo dessa perspectiva, mas o livro é maravilhoso na descrição sobre a religião Hindu- sim, ele se passa a Índia - e nos cenários em que os personagens se encontram. Às vezes me senti lendo um livro do Indiana Jones, mas espero que tenha sido apenas um devaneio (SQN). 

terça-feira, 12 de agosto de 2014

TAG: No país das maravilhas.

       

           Essa semana o canal Menino dos livros, assim como o Cabine literária , responderam a essa tag que é baseado no livro Alice no país das maravilhas. Afinal de contas, quem não se sente maravilhado em cair no mundo da leitura?


01. ALICE: Um livro que te fez cair em um mundo completamente diferente.

         Toda a trilogia Fronteiras do universo (A bússola de ouro, A faca sútil e Luneta âmbar) me fez cair num mundo totalmente diferente. Philip Pullman conseguiu juntar a física quântica com os enigmáticos tons sombrios de sua escrita numa fantástica aventura. Ainda não sei por que não fizeram as demais adaptações para os outros livros da série, até porque A Bússola de ouro ficou espetacular. O livro é cheio de uma filosofia que retrata apenas aquele mundo e já foi muito criticado pela igreja católica por ter ensinamentos religiosos que contradiz a religião atual. Um bom exemplo é dado quando descobrimos que a alma dos personagens vive fora do corpo em forma de um animal, esse que representa a personalidade de cada um. E temos que adivinhar também o enigmático mistério do Pó. Uma referência as obras de Pullman é Willian Blake, o que já me fez arrepiar a espinha. 

02. CHAPELEIRO MALUCO: Um livro com personagem maluco.

         Eu não poderia esquecer de Amy Elliot de Garota exemplar. Gillian Flyn conseguiu usar seus personagens para escrever uma história que renderá bilheteria em novembro, isso mesmo, até porque garota exemplar ganhará um versão para o cinema e não posso perder isso (confira aqui o trailer). Amy é aquele tipo de pessoa que você jamais imaginaria ser capaz de fazer algum tipo de maldade, até conhece-la no seu dia-a-dia. Gillian consegue mesclar em seus capítulos um incrível enredo capaz de enganar o leitor e difundir sua mente de qualquer possibilidade de saber como essa história termina. É um livro que vale a pena ser lido. 

03. COELHO BRANCO: Um livro que atrasou a sua leitura.

        Poderia dizer vários aqui. Mas darei dois simples exemplos. O primeiro foi O morro dos ventos uivantes de Emily Brontë. Achei que nunca ia acabar de ler aquele livro, e o simples motivo foi ter odiado ele - mas sempre tenho na cabeça que se comprei um livro, preciso acabar de lê-lo até o fim - não por ser grande, até porque ele não é, e nem por ser mal escrito, porque ele é bem escrito, mas sim sua história que é totalmente massante, clichê e chata. Confesso que houve horas em que quis apenas poder matar o Heathcliff. 
       Já o segundo livro que eu achei que nunca acabaria de ler - e esse sim foi pelo seu tamanho - foi A tormenta de espadas de George R.R. Martin. Passei em torno de dois meses numa leitura puxada e prolongada do livro. Houve dias em que quase quis chorar por querer obter paciência para lê-lo. 

04. GATO RISONHO: Um livro que fez você rir muito.

       Essa pergunta me fez criar uma nota metal dizendo que preciso ler mais livros que me façam rir. Mas um dos livros que me fez bolar de tanto rir,  pelo seu modo de ser escrito - cheio de notas de roda pé hilárias - e tanto pelo personagem que me cativou - acho que você já adivinhou qual seja ein? - foi Teorema Katherine de John Green. O modo todo nerd/geek como o autor escreveu o livro e correlacionou os personagens é muito hilário e engraçado, além de toda a teoria levantada - o que inclui um anexo só explicando isso - foi o ponto chave para que o livro desse certo. 

05. LAGARTA AZUL: Um livro que fez você refletir.

      Nossa, essa foi complicada. Mas eu já tinha dentro de mim a resposta. 
      A Redoma de vidro de Silvia Plath foi o livro que mexeu comigo. Para quem leu sabe que a história se trata de uma menina conhecendo a si mesma como louca. Mas isso não quer dizer que eu seja isso ou passei por isso. O modo como a personagem conhece o mundo através de suas conquistas, experiências e aprendizados é muito relevante para a descoberta como ser humano, que se torna frágil e sentimental com isso. Além disso ela é fanática por suicídios e mortes, o que lembrou de mim ao escrever histórias mórbidas como essa.

06. TWEDDLEDD & TWEDLEDUM: Dois livros que você já leu e são parecidos.

     Aqui vai mais dois Exemplos. 
     Acho que eu não fui o único que conheceu semelhanças ao ler Crepúsculo e 50 tons de cinza? Um dos motivos para abandonar a leitura. 
    E outro bem clichê é Jogos vorazes e Divergente não acham? 

07. RAINHA DE COPAS: Um livro cujo autor adora matar personagens.

 Beeeeem óbvio esse né? 
 GEORGE R.R. MARTIN. 




Acho que seja só! Até a próxima. 

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Leituras do Mês de Julho - #EuLi Nº02

         Olá caros colegas!
         Julho foi um mês corrido e por isso mesmo apenas - e sofridamente - só consegui ler dois livros durante esse mês. Então vamos a eles.

          Sempre fui fã de romances policiais e comecei a ter esse gosto lendo os clássicos do Harlan Coben. Este livro estava na minha estante fazia já um tempo e só então tive coragem para acabar de ler de uma vez. Alta Tensão nos mostra mais uma investigação do detetive - Agente? - Myron Bolitar. Só que dessa vez nosso querido personagem além de resolver um misterioso caso que surge através de uma mensagem deixada no Facebook, terá que descobrir um dos maiores mistérios relacionados a sua família. Suzze T. ex-tenista famosa, pede ajuda a seu colega e agente Myron a respeito de uma mensagem deixada em sua fã page no Facebook, o grande motivo da solicitação de ajuda é fazer com que seu marido um famoso astro do Rock volte para casa e entenda realmente o sentido da mensagem deixada por um fã louco. Suzze grávida de 7 meses é acusada de enganar seu marido dizendo que o filho é dele. Será mesmo? No meio dessa investigação Kitty, esposa do irmão de Myron é encontrada numa boate se drogando e fazendo pequenos favores para conseguir mais droga. Nessa meia volta Myron tenta saber o motivo para sua cunhada estar nessa situação e por onde seu irmão anda.
         Adoro o personagem criado pelo Harlan Coben. Myron além de ser esperto e inteligente e possuir sempre a carta certa na manga para fugir das situações, possui um humor que me faz rir com suas tiradas e falas repentinas. O livro é perfeito e fluente. O autor soube mesclar corretamente as falas, o passado dos personagens e as cenas de ação que se desenrolam ao decorrer do enredo. Como sempre fiquei mais fã do Coben.


          James Bowen encontra na rua um pequeno gato laranja ferido, enrolado no corredor do seu alojamento, e ele não sabia que ao ajudá-lo estaria ganhando um grande amigo para toda a vida. Bowen vive nas ruas de Londres ganhando a vida cantando nos metros para que possa se sustentar. Ele, um ex-dependente de heroína, não queria uma animal de estimação, mas ao adotar o pequeno Bob ele estaria fazendo com que o pequeno gatinho fosse o motivo para que sua vida mudasse completamente. 
               Para quem gosta e ama gatos, EU, é muito recomendável a leitura de Um gato de rua chamado Bob, até porque haverá momentos em que você estará se comparando ao Bowen nos cotidianos da vida de um felino. Mas além disso o autor nos mostra o quanto é complicado e preconceituoso a vida de rua de um londrino que precisa usar de seu talento para conseguir se sustentar num país um tanto complicado de se viver. 


          E para fechar o mês, estou completando as tarefas que o Destrua este diário 
nos pede para fazer. Para acompanhar como anda as atividades você pode acompanhar este post aqui, onde é atualizado com as fotos sempre que uma nova arte é produzida. Então é só aguardar. 




quarta-feira, 16 de julho de 2014

Vamos destruir este diário? - #DestruaEsteDiario



                  Olá Villains! E então, eu comprei, depois de séculos de relutância, o DESTRUA ESTE DIÁRIO! Confesso que assim que abri o livro pela primeira vez e o folheei senti o maior frio na barriga com certas coisas que é nos passado por instruções. Como assim Cortar, amassar, COMER o livro? Tá bom, sei que sou dramático. Mas entendi que a principal mensagem do livro é o desapego e tirar da mente as ideias perfeccionistas. Vamos ver se consigo, uma vez que sou uma pessoa eternamente organizada e que gosta de tudo nos mínimos detalhes. Haha. 
                        Criei este post exatamente para mostrar as sequências das imagens do que farei diariamente - ou não - com o diário. Estarei postando as fotos dos trabalhos realizados e quem sabe mostrar um pouco de minha inspiração ao destruir um livro, coisa que jamais fiz em minha vida. Por isso mesmo, este página será atualizada a cada mudança feita no decorrer do processo. Para acompanhar é só seguir a mesma página que foi postada inicialmente, assim poupamos tempo e posts. Então vamos lá! Mãos ao trabalho e no martelo! 

       E assim está ficando o diário: (Aguarde para novidades e atualizações) 
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Obs: Este post é atualizado periodicamente. 


Tommaso Buscetta ( Itália, 1980) #ProjetoPerceu13



          Tommaso Buscetta foi um dos mais importantes membros da Cosa Nostra, a máfia siciliana. Foi um "arrependido", ou seja, colaborou com a Justiça delatando companheiros e informando o juiz Giovanni Falcone sobre as estruturas da organização e seus esquemas de corrupção de políticos.

           Nasceu numa família muito pobre (mãe dona-de-casa, pai vidraceiro), casou-se aos dezesseis anos e para ganhar dinheiro deu início a uma série de atividades ilegais, como o comércio clandestino de fichas para o racionamento da farinha, distribuídas durante o vintênio fascista. Esta função o tornou bastante célebre também em Palermo, onde não obstante a pouca idade foi cognominado Don Masino.

            No fim da Segunda Guerra Mundial, vai para Nápoles e depois para Buenos Aires, onde abria uma vidraria: os escassos resultados econômicos do seu trabalho o obrigam, em 1957, a voltar a Palermo. Ali nos anos sessenta Buscetta relaciona-se com o clã de Luigi Rigotto e inicia o contrabando de tabaco, que se interrompe em 1961 com o começo da "Primeira Guerra à Máfia", da qual escapa, ficando dez anos fugitivo.

            Durante esse período Buscetta casa-se outras duas vezes, utiliza identidades falsas (Manuele Lopez Cadena e Paulo Roberto Felici) e se desloca por vários países, passando pelos Estados Unidos, Brasil e México. Preso e extraditado pela polícia brasileira em 2 de novembro de 1972, é mantido no cárcere do "Ucciardone" (na capital siciliana) e condenado a catorze anos de prisão (reduzidos a cinco em recurso).

            É libertado em 13 de fevereiro del 1980 e encontra trabalho como ajudante de carpinteiro. Em 8 de junho do mesmo ano, vendo-se em perigo, escapa novamente e vai aoParaguai e de novo ao Brasil, onde aumenta de forma considerável seu patrimônio graças ao tráfico de entorpecentes. Em 24 de outubro de 1983 quarenta homens cercam sua casa e o conduzem à delegacia (comissaria). Buscetta tenta ser liberado oferecendo suborno, mas a tentativa fracassa e é mantido preso.

            Em 1984 os juízes Giovanni Falcone e Vincenzo Geraci vão ao seu encontro e lhe pedem para que colabore com a justiça, mas Buscetta inicialmente não admite nada. Extraditado, durante a viagem em avião tenta inutilmente o suicídio, ingerindo uma pequena quantidade de estricnina. Posteriormente, começa a revelar organogramas e planos da Máfia ao juiz Falcone e, por isto, passa a ser considerado o primeiro traidor mafioso arrependido da história.

            Em 1993 é extraditado aos Estados Unidos e recebe do governo uma nova identidade e a liberdade (vigiada) em troca de novas revelações contra os planos da Cosa Nostra norte-americana. Nos EUA sofre cirurgias plásticas para depistar os numerosos "assassinos sob encomenda" que tem ao encalço, visto que colaborar com a justiça é, no meio mafioso, a mais grave das traições. Morre de câncer no ano 2000 com 71 anos de idade.

Fonte: Wikipédia. 

Augusto Pinochet (Chile, 1970) #ProjetoPerceu 15




           Augusto José Ramón Pinochet Ugarte foi um general do exército chileno, presidente do Chile após um golpe militar em 11 de setembro de 1973, pelo Decreto Lei Nº 806 editado pela junta militar (Conselho do Chile), que foi estabelecida para governar o Chile após a deposição e suicídio de Salvador Allende, e posteriormente tornado senador vitalício de seu país, cargo que foi criado exclusivamente para ele, por ter sido um ex-governante.
          Na verdade Salvador Allende suicidar-se, ele havia escolhido Pinochet como um dos oficiais mais leias para assumir a chefia do exercito. Três semanas depois , Pinochet liderava um golpe militar para derrubar Salvador e implementar um ditadura que duraria 17 anos. Pinochet ofereceu um avião para o presidente fugir, mas uma transmissão de rádio informou que sua intenção era jogar Allende da aeronave em pleno voo. Allende confiava tanto em Pinochet que na manhã seguinte do golpe teria dito: "Chamem Augusto, ele é um dos nosso." 

Heinrich Luitpold Himmler (Alemanha, 1939-1945) #ProjetoPerceu 17



                          Heinrich Luitpold Himmler foi um Reichsführer dasSchutzstaffel (SS), um comandante militar, e um dos principais líderes do Partido Nazi (NSDAP) da Alemanha Nazi. Posteriormente, Adolf Hitler nomeou-o Comandante do Exército de Reserva e General Plenipotenciário para toda a administração do Reich (Generalbevollmächtigter für die Verwaltung). Himmler foi um dos homens mais poderosos da Alemanha Nazi e um dos principais responsáveis directos pelo Holocausto.

                          Durante a primeira Guerra Mundial, Himmler serviu num batalhão de reserva, impedindo-o, assim, de participar mais activamente neste conflito mundial. Estudou agronomia na escola, e juntou-se ao Partido Nazi em 1923 e, dois anos mais tarde, às SS. Em 1929, foi nomeado Reichsführer-SS por Hitler. Nos 16 anos seguintes, desenvolveu as SS de um simples batalhão de 290 homens, para um grupo poderoso, com a sua própria secção militar, e, de acordo com ordens de Hitler, implementou, e controlou, os campos de concentração nazi. Ficou conhecido por ter boas capacidade de organização, e por selecionar subordinados altamente competentes, como Reinhard Heydrich, em 1931. A partir de 1943, assumiu os cargos de Chefe da Polícia Alemã e Ministro do Interior, supervisionando toda a política interna e externa, e as forças de segurança, incluindo a Gestapo (Polícia Secreta do Estado).

                          Em nome de Hitler, Himmler criou o Einsatzgruppen e construiu os campos de extermínio. Como facilitador e supervisor dos campos de concentração, Himmler dirigiu a morte de cerca de seis milhões de judeus, entre 200 000 e 500 000 ciganos, e outras vítimas; o número total de civis mortos pelo regime é estimado entre 11 e 14 milhões. Muitos deles eram cidadãospolacos e soviéticos.

                          Perto do final da guerra, Hitler designou Himmler para o comando do Grupo do Exército do Alto Reno e do Grupo do Exército de Vistula; contudo, não atingiu os seus objectivos e Hitler substituiu-o nestes cargos. Pouco antes do final da guerra, verificando que esta estava perdida, tentou encetar conversações de paz com os Aliados sem o conhecimento de Hitler. Ao saber disto, Hitler destituiu-o de todas as suas funções em Abril de 1945, e ordenou a sua prisão. Himmler tentou esconder-se, mas foi detido e depois preso pelas forças britânicas, assim que a sua identidade foi descoberta. Enquanto se encontrava detido pelo britânicos, suicidou-se no dia 23 de Maio de 1945.

Fonte: Wikipédia. 

Joaquim Silvério dos Reis (Portugal, Séc. XVIII) #ProjetoPerceu 16



                      Joaquim Silvério dos Reis Montenegro Leiria Grutes  foi um dos delatores dos inconfidentes mineiros. Esposo de Bernardina Quitéria de Oliveira Belo, por sua vez prima de Francisco Antônio de Oliveira Lopes e tia de Duque de Caxias e do Conde de Tocantins.

                      Joaquim Silvério dos Reis era Coronel Comandante do Regimento de Cavalaria Auxiliar de Borda do Campo, contratador de entradas, fazendeiro e proprietário de minas, mas, devido aos altos impostos cobrados pela Coroa Portuguesa, estava falido. Foi por esse motivo que Francisco Antônio de Oliveira Lopes convidou-o a participar da Inconfidência Mineira - a mesma motivação da maioria dos envolvidos.

                      Sua participação no movimento é recheada de controvérsias e mistérios.

                      A princípio, Joaquim Silvério dos Reis aceitou mas, diante da possibilidade de ter suas dívidas perdoadas pela Coroa, resolveu delatar os inconfidentes. Sua idéia de ganho não teria alcançado plenamente sucesso. Permaneceu preso na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, entre maio de 1789 e janeiro de 1790 e apenas após muita luta, obteve uma pensão de duzentos mil réis. Não há comprovação de que teria ganho recompensa em ouro; o cancelamento de seu débito; o cargo público de tesoureiro da bula de Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro; uma mansão como morada; pensão vitalícia; título de fidalgo da Casa Real; fardão de gala e hábito da Ordem de Cristo; além de ter sido recebido pelo príncipe regente Dom João em Lisboa

                     Silvério dos Reis teria sofrido atentados no Brasil e voltado a Portugal, mas nunca desistiu de fixar residência no país onde construiu a imagem de traidor que o perseguiu durante o resto da vida. Um exemplo é citado no livro O Corpo de Bombeiros No Pará, de autoria do escritor e jornalista José Pantoja de Menezes. Em sua página 20, o autor relata que "Vale citar também que quase vítima de um incêndio foi o delator da Inconfidência Mineira, o Coronel Joaquim Silvério dos Reis, contra o qual se levantara o ódio do povo da cidade do Rio de Janeiro. Ele próprio narrou sua desdita em carta dirigida ao Ministro Martinho de Melo e Castro: Depois destes fatos aconteceu aproximadamente que morando eu por cima de um armazém onde estavam quantidades de barris de alcatrão, introduziram uma mecha de pano de linho com azeite e fogo, que foi Deus servido que, pelas 8 horas da noite se descobrisse aquele incêndio, o qual se atalhou por serem ainda horas em que todos estavam de pé. Eu não tenho notícia de quem foi o agressor deste delito, nem certeza de que este mal se destinava para mim, porém como me vejo cercado de inimigos, sempre vivo em aflição e desconfiança". Entre indas e vindas, retornou ao Brasil em definitivo quando da transferência da corte real portuguesa para a colônia, em 1808. Há bibliografia apontando um novo retorno à Europa em 1821. Mas a história oficial registra que teria morrido dois anos antes - esta era a data que constava na lápide onde seus restos mortais foram enterrados, no interior da Igreja de São João Batista, na capital maranhense, conforme está registrado à página 292 do livro de óbitos número 8, arquivado na catedral metropolitana. O túmulo foi destruído.

Fonte: Wikipédia.

Talleyrand-Perigord (França, Séc. XVIII) #ProjetoPerceu 19



                   Charles-Maurice de Talleyrand-Périgord, mais conhecido por Talleyrand GCNSC  foi um político e diplomata francês.

                   Talleyrand demonstrou admirável capacidade de sobrevivência política ao ocupar altos cargos no governo revolucionário francês, sob Napoleão, durante a restauração da monarquia dos Bourbons e sob o rei Luís Filipe. Embora de ascendência aristocrática, ele não pôde seguir a carreira militar por causa de um defeito físico, e, opcionalmente, foi preparado para a carreira religiosa e, como seminarista, estudou teologia e leu a obra dos filósofos progressistas contemporâneos.

                   Expulso do seminário (1775) por não seguir a regra do celibato, mesmo assim recebeu as ordens menores e o rei o nomeou abade de Saint-Denis, em Reims (1776). Ordenado (1779), foi nomeado vigário-geral pelo tio Alexandre, arcebispo de Reims e, um ano depois, tornou-se agente geral do clero junto ao governo da França. Defensor dos privilégios eclesiásticos, suas atividades o puseram em contato direto e frequente com os ministros da coroa, o que lhe permitiu adquirir experiência parlamentar e ser consagrado (1788) como bispo de Autun.

                   Durante o período pré-revolucionário, foi membro do Clube dos Trinta. Apoiou depois a nacionalização dos bens da igreja e conseguiu a adoção da constituição civil do clero que, sem o apoio papal, permitiu a reorganização completa da Igreja francesa ao serviço do Estado.

                   Excomungado pelo papa e, eleito administrador do departamento de Paris (1791), abandonou a Igreja Católica. Foi enviado pela Assembleia Geral à Grã-Bretanha (1792), para tentar convencer os ingleses a não se aliarem com a Áustria e a Prússia contra aFrança. O fracasso das negociações e a execução de Luís XVI obrigaram-no a fugir para os Estados Unidos (1794).

                   Após a queda de Robespierre e o fim do Terror (1796), regressou à França e no ano seguinte tornou-se ministro das Relações Exteriores. Acusado de corrupção (1799), foi demitido, mas após o golpe de estado de Napoleão e o estabelecimento doConsulado, recuperou o cargo.

                    Com o objetivo da pacificação da Europa, esforçou-se por articular uma política de alianças com as principais potências europeias e promoveu a reconciliação de Napoleão com o resto da Europa. No entanto, por discordar do projeto de conquistas do imperador, demitiu-se (1807). Apoiado pelo o czar Alexandre I da Rússia, organizou oposição a Napoleão e preparou a restauração dos Bourbons.

                    Com a entrada da liga antinapoleônica em Paris (1814), persuadiu o senado a estabelecer um governo provisório e a declarar Napoleão deposto. O novo governo imediatamente convocou Luís XVIII, que o nomeou ministro das Relações Exteriores. NoCongresso de Viena (1814-1815), representou a França e expôs suas habilidades diplomáticas, mas prejudicou a França em termos territoriais, pois aceitou ceder à Prússia a maior parte da margem esquerda do rio Reno.

                    Após os cem dias napoleônicos, assumiu o cargo de presidente do Conselho de Estado, porém seu passado revolucionário levou-o a ser demitido em setembro do mesmo ano. Aliado aos liberais, participou de forma ativa na ascensão ao trono de Luís Filipe de Orleans (1830). Embaixador em Londres (1830-1834), teve participação fundamental nas negociações entre França eReino Unido, como na criação do reino da Bélgica e na assinatura da aliança entre França, Reino Unido, Espanha e Portugal(1834).

                   Acusado em vida de cínico e imoral, alegava servir à França, e não aos regimes políticos. Foi, ao lado de Fouché, uma das figuras mais polêmicas da França.

Fonte: Wikipédia.