sábado, 25 de outubro de 2014

Mudança de endereço e melhorias!

                     O Projeto Perceu está transferindo todos os seus posts, assim como o fluxo de usuários para o novo endereço intitulado Bodega Literária, Essa é uma maneira de melhorar o conteúdo aqui apresentando, facilitando a entrada de novo público para esse tipo de conteúdo, assim como receber parcerias com editoras e escritores que se interessem pelo nosso trabalho. Foi bom ter vocês como parte desse site e por isso mesmo continuem conosco migrando para o novo endereço clicando  AQUI!  Lá teremos novos conteúdos com uma nova roupagem e claro, tudo para facilitar que o conteúdo literário chegue mais perto de você. Atenciosamente. Rodolfo Vilar. 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Glommy Sunday, a música que já matou mais de 100 pessoas. - #MêsDoHorror






Segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, país em que é disseminado a cultura de singles individuais e transmissão dos principais sucessos pela rádio do estado - e com isso a valorização dos charts - foi visto que a taxa de suicídios aumentou conforme novas músicas dramáticas passaram a surgir desde a década de 30, após o período de guerra. É Assombroso saber disso não é mesmo? Ficaríamos nos perguntando como estariam as pessoas que escutam diariamente os álbuns da Lana, esses que são repletos de músicas melancólicas e que falam sobre casos de amores perdidos, o poder do homem sobre a mulher e a violência que uma paixão pode causar em alguém. Lembro-me da primeira vez que ouvi as músicas da Lana, quando um amigo me apresentou o Born to die com as seguintes palavras “O Álbum é bom, a cantora é ótima, mas é preciso saber dosar em que quantidade você vai ouvi-la”. Sei que isso foi uma piada sem noção, mas acredito que como eu, os ouvintes da Lana sempre associaram suas composições com os fatos do cotidiano de suas vidas. Uma apaixonite sem sentido. Um namoro acabado. Alguém que você quer e mesmo assim não é bom o suficiente para você. O trágico martírio em estar apaixonado e todos aqueles clichês que se relacionam a melancolia, a estar sozinho e sofrer de alguma forma.
Um bom exemplo dessa associação de músicas melódicas com suicídios foi o caso do cantor húngaro chamado Rezso Seress. Seress após levar um pé na bunda da sua namorada em 1933 e passar por um momento de fossa, compôs junto com seus amigos a música chamada “Glommy Sunday” ou “Domingo Sombrio”. A música não se tratava apenas do termino do seu namoro, mas também da situação social em que o mundo se encontrava naquela década, além é claro das previsões apocalíticas que surgiam sempre que diziam a respeito do fim do mundo. Todo o seu álbum é impregnado disso.  “Glommy sunday” foi acusada por mais de 100 casos de suicídio na Hungria, tendo que ser proibida a sua divulgação no país. Só então em 1936, quando todos estavam curiosos em conhecer a tão famosa música suicida, Billie Holliday a regravou e transmitiu nas rádios americanas. Mesmo assim a música teve que ser banida das rádios e até mesmo a BBC a achou “deprimente demais” para ser reproduzida. Anos mais tarde após ser preso por nazistas e conseguir fugir, Seress tentou reconciliar com sua namorada mas a encontrou morta por envenenamento e ao seu lado se encontrava nada menos que a letra da tão famosa música. Em seguida ele entrou em um hospício, mas suicidou-se pulando da janela do seu quarto. Com tal fama a música foi regravada por vários artistas como Ozzy Osbourne em 1980 e até mesmo virou filme no inicio do século XX com o título de “Domingo sombrio – Uma música de amor e morte”. Confira o vídeo abaixo:


Ainda bem que isso não chegou a acontecer com nossa querida Lana. Mas corte o pulso aquele que não relacionou “Blue Jeans” com seu namoro acabado. Não podemos nomear Lana del Rey como a cantora que motiva suicídios, mas podemos dizer que ela leva o nome da cantora mais melodramática, não somente pelas suas composições mas também pela sua voz, que ajuda a compor o espírito daquilo que sua música quer nos transmitir – como por exemplo “Yayo” em seu segundo disco e no mais recente “Old Money”.
Outros exemplos de músicas dramáticas ou mesmo que falam sobre suicídios em suas letras e que geraram polêmica foram:  New Order com “The Perfect Kiss” , Radiohead com “No surprises”, The Telescopes com “Suicide” e The Smiths “Asleep” sim aquela mesmo que é dado como exemplo no livro “As vantagens de ser invisível” e é a preferida do personagem Charlie que todos amam.
Okay, então você achou que iria acabar esse artigo sem mostrar a tão famosa música suicida? Não mesmo né! A seguir escute “Glommy Sunday” nas versões de Rezso Seress e Billie Holliday e cuidado para não fazer besteiras mocinho! Além disso quero saber de vocês, qual música da Lana - ou não - te deixa triste/depressivo/suicida? Rs.

Versão original de Seress:



Versão com legenda cantada por Billie:




Fonte: Blog Assombrado e Botequim de ideias.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Então... Eu comprei pela Amazon Brasil

        

         Em agosto deste ano a Amazon Brasil abriu suas portas para os leitores conhecerem o seu vasto catálogo de livros impressos que ela oferece. São mais de 150 mil títulos dos mais variados temas. A Amazon já possuía uma grande força no mercado brasileiro, mas ainda não se comparava aos gigantes como Submarino e Saraiva. Mas esse título parece que passará para outras mãos, uma vez que a Amazon começou suas vendas físicas com incríveis promoções. Uma delas é o frete para qualquer lugar do Brasil para compras acima de R$65 e a outra é que você pode ler a versão digital gratuitamente do livro que comprou enquanto ele ainda não chegou em sua casa. E apenas esse fato me ganhou mais que todos.
             A intenção deste post é exatamente mostrar para os usuários que fazem compras online o processo de compra que a Amazon oferece. A duas semanas atrás o site ofereceu diversos títulos ao valor de R$ 9,90 e com isso fiz minha primeira compra com o intuito de comparar as formas de entrega.
          
            Comparando o processo de compra online, a Amazon possuí os mesmo requisitos que os demais sites, como adesão ao cartão de crédito, embrulhar para presente e etc. Os dois diferenciais é que o parcelamento das compras não é feito com qualquer valor, como exemplo as minhas compras que deu o valor total de R$72,00 , eu não consegui a opção de parcelamento e também acho que não seja possível para novos usuários. O segundo diferencial como já dito no inicio, é que ao finalizar as compras você tem acesso a um link em que pode baixar o livro que acabou de comprar em um dos seus dispositivos, para isso é apenas ter o aplicativo instalado em seu dispositivo e devidamente logado.
           Foram duas semanas para que as compras chegassem a minha casa - que fica localizado em Alagoas. Igual aos demais sites. O pacote chegou bem embrulhado e sem danos físicos, diferente da Saraiva que possui um péssimo empacotamento e cansei de receber produtos rasgados ou quebrados.





Por que continuarei a comprar na Amazon?


         Diferente dos outros sites a Amazon me  mostrou ser mais confiável em todos os seus processos de compra e entrega, o que não acontece nos outros, uma vez que ela possui até mesmo uma opção de devolução bem mais segura e aberta diferente da Saraiva e Submarino. Outro fator é o frete grátis com preço fixo, uma das coisas que eu espero que prevaleça. A amazon também possui um catálogo maior que o submarino e os preços das unidades físicas chegam a ser menores que as digitais, incentivando a leitura.
         Se você realizou compras na Amazon também e quer relatar sua experiência, comente nos comentários. O post também será como utilitário para tirar dúvidas. E vale lembrar que este artigo não é um post editoral, mas sim pessoal, apenas para compartilhar experiências.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Então, eu li... Stephen King - #DesafioKing

         

          Acho que a maioria das pessoas que seguem meu facebook, instagram e principalmente o twitter sabem o quanto sou fanático por ele: O rei, o mestre dos mestres, o Mr M do terror, o rei das adaptações para o cinema e seriados internacionais, o lorde em fazer qualquer um mijar nas calças de tanta empolgação - frustração na maioria das vezes. Sim, estou falando de ninguém menos que Stephen King.

            Para quem não sabe o autor conta com mais de 70 títulos publicados em sua carreira. Isso mesmo, você não leu errado. SÃO MAIS DE 70 TÍTULOS. Stephen é consagrado por ser o melhor escritor de terror e suspense de toda a atualidade. Mas ele não escreveu apenas esse tipo de gênero. Vários dos seus livros ganharam adaptações para filmes ou séries, sendo que até mesmo alguns episódios foram escritos por ele mesmo (Além disso Stephen foi roteirista de Arquivo X, escrevendo um episódio para a série). Ultimamente um dos grandes sucessos é a série Under the dome que foi adaptado do mesmo livro homônimo.  

            Eu nunca tinha lido Stephen King na minha vida. Sempre que ia a biblioteca municipal da minha cidade - que possuía dois exemplares, O iluminado e a Casa negra - e via seus livros, enormes, parecendo uma bíblia pelo tamanho, ficava com receio de ler. Era como se um monstro estivesse na minha frente. Mais tarde eu descobriria que os monstros estavam dentro de seus livros. Até que chegou um dia e pensei "Bom, a gente só sabe se alguma coisa é boa experimentando" e foi isso que fiz. E então aconteceu aquele momento em que nós leitores descobrimos um autor preferido.  

           Sim, virei fã. Mas um fã inconformado em saber que fui tão tarde conhecer Stephen. E que precisava mais que nunca colocar a minha leitura em dia. Com isso resolvi usar deste post para notificar sobre o quanto anda as minhas leituras das obras do senhor 'sou foda'. Prometi a mim mesmo que colocaria um livro do King para ler por mês, isso não seria uma regra, mas sim uma tentativa. Aproveitando o mês de outubro (Halloween), o post faz referência a um dos melhores autores do gênero terror/suspense/ficção e será organizado de acordo com minhas primeiras leituras até as mais recentes e será atualizado de acordo com o termino de cada livro. Esse desafio serve também como maneira de me inteirar de todas as obra do autor, assim como conhecer seu crescimento na escrita e tomar como inspiração para as minhas futuras obras que um dia publicarei na minha carreira sofrida como escritor iniciante. Então vamos lá! Abaixo de cada livro lido você confere a sinopse e minha opinião sobre o livro.

O Iluminado - (1977)


                     Sinopse: Danny Torrance não é um menino comum. É capaz de ouvir pensamentos e transportar-se no tempo. Danny é iluminado. Será uma maldição ou uma bênção? A resposta pode estar guardada na imponência assustadora do hotel Overlook. Em O iluminado, quando Jack Torrance consegue o emprego de zelador no velho hotel, todos os problemas da família parecem estar solucionados. Não mais o desemprego e as noites de bebedeiras. Não mais o sofrimento da esposa, Wendy. Tranquilidade e ar puro para o pequeno Danny livrar-se das convulsões que assustam a família. Só que o Overlook não é um hotel comum. O tempo esqueceu-se de enterrar velhos ódios e de cicatrizar antigas feridas, e espíritos malignos ainda residem nos corredores. O hotel é uma chaga aberta de ressentimento e desejo de vingança. É uma sentença de morte. E somente os poderes de Danny podem fazer frente à disseminação do mal.
                      Minha Opnião: Como dito logo no inicio deste artigo, O iluminado era um dos livros que tinha no acervo da biblioteca em que eu frequentava, então foi o primeiro que peguei para ler do autor. E o que dizer dele? Bom, no inicio fiquei me perguntando o porquê de Stephen King se alongar tanto em suas observações, detalhes e preparação do terreno para que o suspense tome folego. Mas só então percebi que essa é a maneira como King consegue prender o leitor, é a sua identidade em fazer cada detalhe parecer vivo e intenso em nossa mente. Ele não quer apenas que a gente saiba o fato que está acontecendo, mas que também viva, bem ao nosso lado, o que o personagem passa, sofre e sente. Em o iluminado presenciamos como Jack Torrance aos poucos se torna um homem louco e obcecado por um fantasma. Como sua esposa, Wendy cria coragem para acabar com seu próprio marido e como seu filho Danny tenta entender quem realmente ele é e seu papel no futuro dessa família. O livro também possui uma adaptação para o cinema feita por Stanley Kubrick - e Stephen odiou ela eternamente - nos anos 1980 e você pode conferir um trailer aqui.

Misery (Louca obsessão) - (1987)


        Sinopse: Paul Sheldon é um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados por Misery Chastain. No dia em que termina de escrever um novo manuscrito, decide sair para comemorar, apesar da forte nevasca. Após derrapar e sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira aposentada Annie Wilkes, que surge em seu caminho. A simpática senhora é também uma leitora voraz que se autointitula a fã número um do autor. No entanto, o desfecho do último livro com a personagem Misery desperta na enfermeira seu lado mais sádico e psicótico. Profundamente abalada, Annie o isola em um quarto e inicia uma série de torturas e ameaças, que só chegarão ao fim quando ele reescrever a narrativa com o final que ela considera apropriado. Ferido e debilitado, em Misery – Louca obsessão, Paul Sheldon terá que usar toda a criatividade para salvar a própria vida e, talvez, escapar deste pesadelo. 
             Minha opinião: Esse foi o segundo livro do King que peguei para ler. Não me surpreendi tanto com o seu tamanho - 326 páginas que passaram super rápidas - mas sim com a maneira como o autor nos coloca no ambiente em que a história se passa. É possível a gente conhecer a mente de Paul Sheldon, cansada e tentando sair da mesmice dos seus romances águas com açúcar, o que me fez pensar se esse personagem não seria uma personificação de algum estado de espirito de Stephen quando se encontra nos seus momentos de escrita. E depois é possível perceber a mudança que nosso personagem sofre ao tentar sobreviver nas mãos de Annie Wilkes. Annie é mais uma das personagens fortes que King cria, assim como Carrie e muitas outras. É engraçado e chocante ao mesmo tempo como o autor nos leva bem perto dos personagens e dos cenários em que as cenas se desenrolam - o hálito de Annie, a preparação para a fuga de Paul, suas alucinações provocadas pelo remédio tomado. Houve momentos em que prendi minhas respiração, outros em que xinguei a burrice de nosso personagem principal e mais uma vez sobressalto aqui a capacidade de King de nos estabelecer laços com os seus personagens. Misery é um livro do tipo thriller em que você quer ler de uma tacada só e não consegue, porque simplesmente sente pena de saber como a história termina. E sim, seu final é fantástico. O livro foi adaptado para os cinemas e também é demais, seguindo a mesma linha apresentada no romance feito por Stephen King. Para ver o Trailer, clique aqui! 

Sob a redoma - (2009)


                 Sinopse: "SOB A REDOMA SE MOVE COM TANTA RAPIDEZ E PRENDE O LEITOR TÃO ABSOLUTAMENTE QUE O DEIXA QUASE PARALISADO." - USA TODAY Em um dia como outro qualquer em Chester’s Mill, no Maine. Subitamente a cidade é isolada do resto do mundo por um campo de força invisível. Aviões explodem quando tentam atravessá-lo e pessoas trabalhando em cidades vizinhas são separadas de suas famílias. Ninguém consegue entender o que é esta barreira, de onde ela veio e quando — ou se — ela irá desaparecer.
                      Dale Barbara, veterano da guerra do Iraque, se une a um grupo de moradores da cidade para manter a situação sob controle. A força de oposição é representada por Big Jim Rennie, um político que está disposto a tudo - até matar - para continuar no poder, e seu filho, que guarda a sete chaves um horrível segredo. Mas essa não é a única preocupação dos habitantes. O isolamento expõe os medos e as ambições de cada um, até os sentimentos mais reprimidos. Assim, enquanto correm contra o pouco tempo que têm para descobrir a origem da redoma e uma forma de desfazê-la, ainda terão de combater a crueldade humana em sua forma mais primitiva. Sob a redoma é um thriller arrebatador e uma inquietante reflexão sobre nossa própria potencialidade para o bem e o mal.
                     Minha opinião: Foi exatamente em sete dias que eu acabei de ler Sob a redoma. Acabei de ler faz um bom tempo mas minha cabeça ainda gira, confusa e perdida. É de praxe dizer que Stephen King é o autor 'sou foda' da ficção, mas eu não vi nada comparado a essa obra. São 960 páginas, sim, enorme. Mas passou como uma tarde de sol onde a gente sempre quer repetir. Senti raiva, chorei, ri, quis matar alguns personagens. Mas o que mais me chamou a atenção foi a maneira como Stephen conseguiu tirar a nossa atenção da redoma em si e nos fazer acompanhar a reação de cada morador de Chester Mill. E além do mais mostrar que a atitude de UM pode afetar a de DUAS MIL. PAREM TUDO QUE ESTÃO LENDO E PEGUEM ESSE LIVRO PELO AMOR DA NOSSA SENHORA DA PÁGINA VIRADA.
                        O livro possui uma série homônima com o mesmo nome. Ainda assisti a alguns episódios, mas senti uma imensa diferença no enredo de ambos.Então prefiro ficar com o livro. 

It, a coisa - (1986)




                           Sinopse: Nesse romance o mestre do terror nos leva de volta ao tempo em que acreditávamos mais em nossa imaginação, em nossos sonhos e também em nossos pesadelos...
Junho de 1958. Derry, pacata cidadezinha do Maine. Início das férias de verão. Para Bill, Richie, Eddie, Stan, Beverly, Mike e Ben, sete adolescentes que, pouco a pouco, se tornam amigos inseparáveis, este será um verão inesquecível. Um tempo em que vão descobrir o doce sabor da amizade, do amor, da união. Uma época em que vão provar o gosto amargo da perda, do medo, da dor. Este será um ano inesquecível. Terrivelmente inesquecível. O ano em que vão conhecer a Coisa, a força estranha e maligna que vem deixando um rastro de sangue na calma Derry. O ser sobrenatural que apresenta um apetite especial por inocentes crianças.
                        Maio de 1985. O tempo passou deixando suas marcas em cada um deles. Já não são mais crianças. Mike Hanlon, o único que permanece em Derry, dá o sinal. Precisam unir novamente suas forças. A Coisa volta a atacar e eles devem cumprir a promessa selada com sangue quando crianças. Só eles têm a chave do enigma. Só eles sabem o que se esconde nas entranhas de Derry. Apenas eles podem vencer o poder maléfico da Coisa. 
                        Minha opinião: Todo mundo quando pequeno tinha medo de sair da cama para ir ao banheiro no meio da noite. Alguns tinham medo de descer o porão no escuro para pegar alguma coisa. Outros simplesmente não voltavam a noite sozinhos para casa. O medo, todos sentem ele. Mas e se o medo tivesse forma? Stephen King em "It, a coisa" explora exatamente isso, dar forma ao medo das pessoas, configurar os piores pesadelos para serem a arma de morte de cada uma delas. Através do olhar de sete crianças em Derry no Maine, podemos analisar o amplo mundo da infantilidade e inocência. Conseguimos presenciar o presente no ano de 1985 dando voltas no passado em 1958. Stephen consegue mesclar perfeitamente sua narrativa no enredo através do olhar para o passado, somente assim a gente consegue entender o porquê da volta de todos os personagens para Derry. O porquê de cada coisa feita e analisada pelas crianças - hoje adultas -  para destruir a coisa. Eu achei o final do livro totalmente nostálgico, quase que eu chorava em descobrir como os amigos terminavam. E acho que esse foi um dos finais mais surpreendentes que já vi em todos os livros que já li.  
                     É possível notar como o autor quis nos conduzir através da história, seus lugares,medos e revelações através dos olhos de crianças. É improvável não perceber também como Stephen consegue usar personagens que muitas pessoas não tem um olhar de importância e o transformar em heróis.  A história em si tem alguns toques de biografia - na minha opinião. King mostra as formas como o medo pode se alimentar e o quão ele é traumatizante. A coisa é o melhor livro de terror que já li, mas na minha opinião o segundo melhor do autor - impossível tirar o trono de Sob a redoma.


Obs1: Todas as sinopses referentes a cada livro são tiradas do Skoob. 
Obs2: O post será atualizado conforme mais livros forem lidos. 
Obs3: A minha opinião não é uma resenha, mas sim apenas um parecer do que achei ou senti ao ler o livro. 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Cérebro, Zumbis e Quadrinhos - Mês do Horror

     
               Quem aqui se lembra daqueles filmes de Zumbi que passavam durantes as tardes no SBT? Acreditem ou não, mas eu me borrava de medo daquilo. (Inclusive do videoclipe de Thriller de Michael Jackson, kkkk) Mas não estou aqui para trazer à tona lembranças nostálgicas e muito menos fazer merchan do SBT. A dois anos atrás eu fiquei viciado em The Walking dead de uma forma que vocês não imaginam. Confesso que a série deu uma desandada e ficou chatinha a partir da terceira temporada, mas isso não significou que eu abandonei o quadrinhos, porque aí é que está a graça!

                The Walking Dead é uma história em quadrinhos mensal americana que acompanha a trajetória de sua família e uma série de outros sobreviventes que se uniram para manterem-se vivos depois que o mundo foi infestado por zumbis.

                A história em quadrinhos foi criada e escrita por Robert Kirkman e o desenhista Tony Moore. Os desenhistas atuais são Charlie Adlard e Cliff Rathburn. A série é publicada pela Image Comics nos Estados Unidos e pela HQM Editora no Brasil.
Robert Kirkman e Tony Moore

              Quem apresentou a história foi meu amigo Michael, que com isso intensificou nossa amizade e paixão por zumbis. Então nesse clima de Halloween estarei disponibilizando as versões digitais dos quadrinhos que leio para download.  Lembrando que no total já foram lançados 132 exemplares dos HQs que se dividem em 23 volumes. No arquivo compactado vocês encontram apenas 127, todos no formato PDF, que facilita para a leitura em tablets e celulares. Assim que os outros exemplares foram divulgados em PDF estarei atualizando a pasta e o post será atualizado. Aproveitem e desfrutem dessa obra de arte. Clicando na imagem abaixo você abrirá o link de acesso a todos os volumes da série. (Enjoy)
Clique aqui para o Download 

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Dean Gitter e Ghost Ballads - Mês do Horror



             
            Capa do Álbum Ghost Ballads                    
Chegamos em outubro e com isso começamos O MÊS DO HORROR. Esse é o primeiro post relacionado a literatura, música e cultura que envolver o Halloween. No blog da Tati Feltrin existe um post especial mostrando músicas que embalam esse espirito de terror e ela deu como exemplo o disco do Dean Gitter chamado "Ghost Ballads" ou na tradução livre 'Baladas fantasmas' ou simplesmente músicas que envolvam histórias sobre fantasma. Dean Gitter nasceu em 1935 no estado de Catskill em Nova York. Especificamente no álbum Ghost Ballads, que foi produzido em 1957 pela Riverside Records, Dean abandonou um pouco da grande produção nos estúdios e produziu um disco totalmente acústico, tocando apenas com um violão e com sua voz potente. O disco tem uma pegada folk bem antiga, que junto com as antigas canções sobre fantasmas deu ao álbum um aspecto sombrio e melodramático. A música que abre o disco, chamada 'Anne Boelyn', é a minha favorita. Ela é nada menos que uma história sobre uma mulher chamada Anne Boelyn que foi morta por um rei, provavelmente seu próprio marido. Dean Gitter produziu outros discos, mas o mais popular foi Ghost Ballads. O que mais adorei no álbum todo é o tom de voz de Dean, além daquele barulhinho da agulha da vitrola a girar sobre o vinil. Bem macabro e depressivo. Abaixo segue uma playlist que encontrei contendo todas as faixas do álbum, mas para quem quiser baixar, deixarei um link contendo toda as faixas com tag e capa. Vale a pena ouvir.  
Dean Gitter
Download do álbum Ghost Balldas: Aqui!                                                                                             Playlist de Ghost Ballads: Aqui!